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Caritas del Cono Sur revisan su caminar y desafíos en Porto Alegre

Desde el 4 al 8 de agosto, equipos de las Caritas del Cono Sur se reúnen en Porto Alegre, Brasil, en el “Encuentro preparatorio para el Congreso Latinoamericano y Caribeño de Caritas”, que se realizará en Honduras, en febrero en 2019, bajo el lema “Iglesia en Salida que Transforma y Cuida da Casa Común”. 

En sus palabras de bienvenida, el P. Francisco Hernández, Secretario General  del SELACC, llamó a los  representantes de las Caritas de Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay, presentes en la jornada a fortalecer su trabajo para seguir creciendo en su labor por un desarrollo hCaumano solidario, justo y sostenible. Además enfatizó en la necesidad de realizar acciones más fuertes de incidencia que den cuenta de las realidades que tienen las comunidades más vulnerables de nuestros países y frente a ello ejecutar acciones más potentes para incidir en las políticas públicas  de manera más efectiva.

Al realizar un diagnóstico general, se señala  que el Cono Sur es una Región de bastante desigualdad, que tiene una economía orientada casi exclusivamente a la extracción de materias primas. Se observa un aumento de la violencia de género, violencia política, exclusión y empobrecimiento, fragilidad institucional, corrupción, desigualdad al acceso del mercado laboral para las mujeres, entre otros. 

Como desafíos y los grandes temas de trabajo, la Red Caritas se ha propuesto trabajar en tres grandes líneas: pobreza, mujeres y seguridad alimentaria. Al revisar la situación general de los países de la Región de acuerdo a estos grandes temas, se observan nuevas pobrezas asociadas principalmente  a la masiva llegada de  migrantes y refugiados a los diversos países,  se habla también de una pobreza invisible que aparece en situaciones de emergencia y desastres naturales. Se reafirma la gran desigualdad y persistentes brechas económicas y de equidad.  Y se señalan como los grupos más vulnerables a los adultos mayores, niños y niñas, mujeres y migrantes.

En otra materia, se observa un gran deterioro en la actividad agrícola en los países, principalmente con el uso de agro tóxicos y la dificultad del acceso a los alimentos para un gran grupo de la población. 

Se señalan como algunas prioridades: el potenciar el rol de las mujeres en la sociedad y en la misma Iglesia, empoderarla, mejorando su educación y condiciones económicas. También se señala la necesidad de poner al centro a nuestros niños y niñas, otorgándoles mayor protección a sus derechos, acceso a la educación y mejoras en sus condiciones de vida. 

Entendiendo que la Incidencia política es una forma de expresar la dimensión social de proclamar la Buena Nueva y que al corazón de la incidencia política están los empobrecidos, como una forma de involucrar a hombres y mujeres para lograr cambios sostenidos, es que durante los dos primeros días de la jornada, se realizará el Taller “La incidencia, la agenda 2030 y el rol de la Iglesia Latinoamericana”, impartido por la especialista de Caritas Colombia, Marta Inés Romero.  La instancia, está enfocada principalmente a revisar los Objetivos de Desarrollo Sostenible, ODS, de las Naciones Unidas y el trabajo que nuestras Caritas realizan sobre esto con las comunidades. 

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Vozes de anúncio e denúncia ecoaram no painel sobre bem viver e conflitos socioambientais

A sala lotada transbordava o calor das lutas e a ânsia de aplacar o implacável: dores coletivas e individuais que só aumentam e que pedem para serem externadas, acolhidas, transformadas em ação. O painel “Conflitos socioambientais e a perspectiva do Bem Viver”, na tarde desta quarta-feira, no Fórum Social Mundial, foi não apenas um encontro de dores, mas da emergência da afirmação e reverberação das formas de bem viver que povos, comunidades e grupos sociais constroem em seu cotidiano.

A painelista Carolina dos Anjos, professora da pós-graduação em Meio Ambiente da Universidade Federal do Paraná, reconheceu seu lugar de fala pela academia como um espaço onde a mentalidade colonizadora ainda se firma. Defendeu que é preciso garantir que o povo ocupe e faça parte da construção do conhecimento acadêmico. Para a construção do bem viver, antecipa que “não haverá tranquilidade” enquanto a sociedade não sanar os preconceitos sociais estruturantes do capitalismo. Rubem Siqueira, cientista social e agente da CPT, por sua vez, compartilhou o cenário dos conflitos em números, através da pesquisa lançada pela Comissão em 2017: “Indicadores dos conflitos no Brasil – 1985 a 2016”. Mais de 32 mil conflitos envolvendo mais de 22 milhões de pessoas. Os números de atingidas e atingidos foram ganhando nome, território, raça, etnia e classe social nas falas testemunhos que compuseram o painel. Também foram identificados por quem aproveitou a oportunidade para ecoar as vozes de companheiras e companheiros vitimados em distintas regiões do país.

 Lutas e causas

Cacique Babau, do povo Tupinambá, alerta para a burocratização e os mecanismos de domínio do Estado ao contar sobre as exigências do censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para permitir que possam comercializar alimentos. A tentativa era de enquadramento da produção como agricultura familiar. “Aqui é agricultura coletiva. Nós somos indígenas e produzimos para todos”, deram o recado.

As lágrimas de Clóvis Amorim – pescador e integrante do Movimento Nacional de Pescadoras/es do Maranhão, embargam sua voz no testemunho sobre a história de conflito de sua comunidade Cajueiro, no litoral de São Luís. Povo tradicional com mais de 200 anos, se vê diante da força política e econômica da empresa WTorres que quer retirar os moradores e construir portos para o escoar a produção agrícola do cerrado maranhense com o projeto MATOPIBA. Clóvis pede apoio e desabafa: “A gente não sabe até quando vão resistir”.

O testemunho de Maria Elisabete, da Comunidade Trindade e do jornal Aurora da Rua, é um verdadeiro anúncio de como os territórios urbanos também vivenciam a força transformadora de práticas de bem viver. Sua história de migração de Pernambuco para a Bahia em condições difíceis fez com que vivesse em situação de rua por um longo período. “Quem é que confia de receber e acolher uma menina da rua, dependente química? É difícil confiar, né? Mas eu estou aqui porque confiaram em mim e me acolheram”, arrebata Elisabete, direcionando o olhar e o agradecimento aos companheiros do projeto Comunidade Trindade que ouviam sua fala.

Também deram testemunhos Leo Márcio, do Movimento de Pequenos Agricultores/as da Bahia (MPA); Magno Luiz, da coordenação do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) e da CPT; Xabier Galarza, do Movimento dos Atingidos de Mariana; e Renato Cunha, do Grupo Ambiental da Bahia (Gamba).

Ações coletivas

Foi definido que do painel será produzida uma nota de apoio às comunidades pesqueiras de Canabrava, em Buritizeiro (MG), e de Cajueiro, em São Luís (MA), e em repúdio às investidas violentas e ilegais que sofrem, respectivamente, de fazendeiros e da empresa WTorres S.A. A denúncia do caso de Canabrava também foi compartilhada durante o painel. Fazendeiros têm colocado a vida das famílias em risco ao orquestrar a destruição de casas, ao violentar física e emocionalmente os/as pescadores/as, além de fazer pressão ao Estado para garantir a expulsão da comunidade e a posse da terra.

É preciso denunciar e anunciar como Djalma, quilombola da Ilha da Maré, que canta o som da resistência tão própria de quem ali lotava a sala. “O progresso é acabar com as comunidades tradicionais. Progresso mesmo é…” a agroecologia, a economia solidária, as espiritualidades, as ancestralidades, as culturas, as identidades, o amor e o bem comum.

O painel foi uma atividade autogestionada proposta pela Articulação Nacional das Pastorais do Campo, Conselho Pastoral de Pescadoras e Pescadores (CPP), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Cáritas Brasileira no eixo de Meio Ambiente desta edição do FSM, em Salvador.

Por Raquel Dantas

Rede de Comunicadoras/es da Cáritas Brasileira

Regional Ceará. 

 

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Brasil sedia o Encontro Bienal da Rede de Organizações Cristãs contra o Tráfico de Seres Humanos (COATNET)

O encontro que acontecerá entre os dias 10 e 14 de Novembro vai reunir pessoas do mundo inteiro e terá diversos painéis com discussões acerca de três pontos prioritários: o tráfico da indústria marítima, o tráfico de exploração trabalhista e o tráfico em situações de conflito/crise. O principal objetivo do encontro é melhorar a capacidade dos membros da Rede no desenvolvimento de estratégias de incidência política.

Representantes de vários grupos religiosos e organizações que trabalham para erradicar o tráfico de pessoas na América Latina e no Caribe vão compartilhar as experiências vividas no enfrentamento ao tráfico, entre elas a Aliança Anglicana e o Exército da Salvação. A partir deste evento a COATNET pretende implantar um banco de dados para compartilhar projetos.

 

Programação

A Cáritas Brasileira junto à Cáritas Internacional autua na organização do evento que terá sua mesa de abertura nesta Sexta-feira, às 9h no Salão Imperial V, do Brasília Imperial Hotel. O momento terá transmissão ao vivo pelo Facebook @caritasbrasileira e pelo Instagram Cáritas Brasileira.

Entre as reflexões que acontecerão nos dias de encontro, destacam-se os painéis temáticos Tráfico de pessoas na América Latina e no Caribe – contexto, desafios e oportunidades de incidência; Incidência e desafios globais: Pacto Global sobre Migração, rotas seguras e legais para refugiados e migrantes.

Tráfico de Pessoas

O tráfico de seres humanos é um fenômeno mundial que viola os direitos humanos e precisa ser enfrentado e combatido por todos os países. Trata-se de uma forma moderna de escravidão. A maioria das vítimas é composta por mulheres, crianças e adolescentes que são aliciadas para exploração sexual ou mão-de-obra escrava. A globalização — o fluxo intensificado de pessoas, capital e informação — gera grandes oportunidades no desenvolvimento internacional, mas também cria riscos e abre espaço para o crime organizado transnacional. O tráfico humano ocorre tanto no ambiente interno dos países quanto no âmbito internacional.

 No Brasil o tráfico de seres humanos se encontra como a terceira maior fonte de renda gerada pelo crime organizado, perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas.

Sobre a COATNET

A Rede de Organizações Cristãs contra o Tráfico de Seres Humanos (COATNET) é constituída por diversas organizações católicas, protestantes e ortodoxas, além de congregações religiosas

Os membros compartilham um compromisso conjunto de trabalharem juntos para combater o tráfico de pessoas e ajudar as que são ou foram traficadas. As iniciativas da Rede Contra o Tráfico de Seres Humanos estão fundamentadas em valores e princípios cristãos compartilhados, como a inviolabilidade da dignidade humana, a solidariedade com os pobres e a não-violência.

Sobre a Cáritas Brasileira

A Cáritas Brasileira é uma das 164 organizações membro da Rede Cáritas Internacional. Com 60 anos de história no país, a Cáritas Brasileira é um organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que atua como uma rede solidária com mais de 15 mil agentes espalhados por todo o território nacional. Os agentes Cáritas são em sua maioria voluntários e voluntárias que atuam em áreas como migração e refúgio, risco e emergências, infância e juventudes, economia solidária, comunidades tradicionais, mulheres e convivência com os biomas.

 

SERVIÇO

 

Salão Imperial V do Brasília Imperial Hotel

Setor Hoteleiro Sul – Quadra 3 – Bloco H – Brasília – DF

Mais informações sobre a programação completa

Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira Jucelene Rocha

(11)98694-1616 | (61) 3322-0166 comunicação@caritas.org.br www.caritas.org.br

 

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Cardenal Hummes anima a Obispos venezolanos a crear red en defensa de la Amazonía

Crear una red y articular actividades en defensa de la Amazonía fue lo que pidió el Card. Cláudio Hummes, presidente en Brasil de la Comisión Episcopal para la Amazonía, a los Obispos de Venezuela, durante la centésima octava Asamblea Ordinaria Plenaria, la cual se llevó a cabo del 7 al 12 de julio en Caracas.

Con el ánimo de intercambiar ideas y experiencias con los obispos del país sudamericano, el Card. Hummes acudió a la Asamblea donde habló del trabajo de la Red Eclesial 

Panamazónica (REPAM) y su compromiso por el cuidado de la Amazonía, cuyo territorio comprende Colombia, Perú, Ecuador, Bolivia, Guyana, Surinam y Guayana Francesa. También abarca Venezuela; al sureste del país y representa una quinta parte del territorio. Por ello el interés de animar la creación de la red en Venezuela.

“Crear conciencia en el continente sudamericano de la importancia de la foresta amazónica para la humanidad entera y establecer entre las Iglesias de las naciones interesadas en una pastoral conjunta y un modelo que esté al servicio de los pobres y del bien común” señaló el cardenal brasileño.

Asimismo recalcó la importancia de la encíclica del Papa Francisco “Laudato Si”, en la que aborda el cuidado de la casa común, así como el profundo interés de Obispo de Roma por el tema, como lo demostró en 2013 en Río de Janeiro, durante el encuentro con el episcopado brasileño, en donde el Papa afirmó que la Amazonía es como “un papel de tornasol, una prueba para la Iglesia”.

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Caritas del Cono Sur definen líneas de acción y rostros prioritarios

Entre el 2 y el 5 de mayo, representantes de las Caritas de Argentina, Paraguay, Uruguay, Brasil y Chile, se reunieron en la casa Espíritu Santo, en Santiago, con el objetivo de revisar su caminar, los desafíos, líneas de acción y rostros prioritarios para su diario quehacer.

Luego que cada país presentará la realidad de su Caritas y cuáles son los temas y desafíos en común para el Cono Sur, los asistentes concordaron como los grandes temas transversales que nos afectan: la desigualdad, las grandes brechas sociales, la corrupción, la violencia, los femicidios, el consumismo, la burocracia y la problemática medioambiental, entre otros.

Sobre la jornada, Víctor Chávez, Director de Caritas Paraguay señaló: ”Este tipo de encuentros son muy saludables y formativos, nos enriquece a todos, nos ayudan a mirar nuestros problemas desde otra óptica, a seguir modelos, aplicar otras metodologías de trabajo, que es muy importante para nuestro quehacer. Al revisar nuestras realidades, nos damos cuenta que tenemos problemas y temas en común, ejes que hay aprovechar. Ahora bien, el principal desafío que vemos es el de fortalecer nuestras instituciones para poder canalizar nuestro camino como Caritas del Cono Sur, estamos con problemáticas similares por tanto, debemos partir por ahí”.

En tanto, Rosa María López, miembro de la Comisión Nacional de Caritas Argentina, señaló: “Esto de juntarnos, reflexionar, aunar criterios de trabajo nos fortalece en nuestro quehacer y nos hace ver que es posible ir generando un cambio. Hay mucho por hacer, sobretodo ante las nuevas problemáticas que se nos presentan, es una tarea enorme que tenemos y que queremos seguir. Tenemos el desafío de darle una continuidad a lo avanzado aquí, fortaleciendo la comunicación, el medioambiente, la incidencia, la ciudadanía y sostener el trabajo en equipo como Región”.

Para Agustina Langwagen, Directora de Caritas Uruguay el encuentro significó:“Sentirte parte de un cuerpo, el ser Iglesia, el confirmarnos en la misión y sentirnos amados, acompañados. Fortalecer lazos, todo esto es muy revitalizador para nuestro quehacer. Nos vamos con el desafío de responder, acompañar, los nuevos rostros de la pobreza, ser capaces de sentir, de ir más allá del nivel racional, de hacerlo carne y actuar en consecuencia, en concreto como zona, dar respuesta, visibilizar nuestras acciones. Sostener eso, las herramientas que podemos llegar a tener son buenísimas y el desafío es seguir siendo Cono Sur, pero en nuestros países”. 

Para Fernando Zambán, Coordinador Nacional de Caritas Brasil:“Es una oportunidad muy rica de compartir experiencias, los problemas de nuestros países para que juntos encontremos una solución más razonable para seguir la misión de Caritas que es acompañar a los más empobrecidos. Creo que es un momento importante para que miremos una integración de nuestros trabajos y lograr una respuesta más efectiva y directa. Tenemos el desafío de una crisis política y económica muy grave, sufrimos junto a las personas más pobres todas las consecuencias que esto produce, especialmente para las organizaciones sociales que están buscando como ayudar y apoyar mejor a toda la comunidad. La realidad de Brasil, es tan bien la realidad del Cono Sur, nuestros países están teniendo los mismos problemas, creemos que si no miramos juntos una salida, no podemos hacer nada de manera individual, debemos aunar fuerzas. Tenemos una tarea pendiente con la generación de una incidencia fuerte que nos ayude a cambiar lo que sucede en nuestros países.”

En tanto, para el Director de la Pastoral Social Caritas Chile, Lorenzo Figueroa, este tipo de encuentros: “Es muy importante porque tenemos problemáticas muy similares, compartimos desafíos que son comunes y en ese sentido es muy importante juntarnos e intercambiar experiencias, colaborarnos en la búsqueda de soluciones y definir nuestros aportes de manera colaborativa, creo que esa es nuestra gran fortaleza. Nos quedamos con grandes desafíos, hay temas que son permanentes, poblaciones altamente vulnerables que adquieren distintos rostros: adultos mayores, mirantes, infancia, trabajadores, privados de libertad, indígenas, la pobreza tan diversa y desafiante. Después hay temas estructurales como los grandes procesos migratorios que vive la Región y el tema del medioambiente y la ecología. Como Caritas Chile, nos quedamos con la tarea de cómo reforzamos la participación ciudadana, sobretodo en el contexto político, especialmente en el escenario electoral que se aproxima”.

Las Caritas del Cono Sur acordaron seguir trabajando en las líneas acordadas y afinando detalles para el próximo gran encuentro que será el 2019. 

Fuente: Comunicaciones Pastoral Social Caritas 

CECh, 08/05/2017

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– Caritas del Cono Sur 

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